Considerando a prática que desenvolve-se no cotidiano escolar e os entraves que dificultam o aprimoramento da aprendizagem, é comum se deparar com uma dupla realidade: a primeira é que muitos professores não compreendem como os alunos aprendem; e a segunda é que os alunos não se sentem responsáveis por sua própria aprendizagem. Disso resulta a precária formação de alguns alunos, que não conseguem aprender na escola e dela saem desestimulados a manterem uma relação mais duradoura com o conhecimento.
Assim, faz-se urgente tanto uma reorientação de nosso sistema educativo quanto do processo de formação dos professores, inicial e continuada. Permanecer achando que o fracasso escolar não tem uma causa efetiva ou que ele é fruto do descaso governamental e da desestruturação familiar não soluciona o problema. Sua solução poderia começar por meio de uma reflexão sobre o que a escola faz para compreender porque os alunos que estão em seu interior não aprendem, procurando desmistificar questões que envolvem tal processo. O que não se pode é continuar perpetuando a idéia de que o fracasso escolar tem uma causa que é externa à escola exclusivamente. Isso só favoreceria o descompromisso e o agravamento de tal situação.
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