Por Fabrício Brandão

Por Fabrício Brandão

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Outros caminhos...

Quando a realidade não se encaminha como se esperava é chegada a hora de revê-la. Mudar o rumo significa assumir que é possível vislumbrar novos horizontes percorrendo novos caminhos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tempo

Tempo...
Que passa.
Que fica.
Já realizado.
Há realizar-se.
Que condiciona.
Que possibilita.
Instantâneo.
Processual.
Que nos limita.
Que nos impulsiona.
Morte.
Vida.
Tempo...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sábio Guimarães...

"Infelicidade é uma questão de prefixo."

sábado, 10 de julho de 2010

A revoada das maritacas

Às voltas com o trabalho, num relance de tempo, parei tudo porque um ruído estranho me incomodara. Não era som de automóvel, de motocicleta, de buzina ou de pedestres a caminhar. Nada disso. Reclamei, porque interrompera o que fazia. O barulho atordoou-me. Não era nenhum som comum ao dia a dia a que me acostumara e que, por estar acostumado, mantinha meus afazeres sem interrupções. Aquele não. Era diferente e interrompeu-me. Fez-me levantar, olhar pela janela e procurar a razão que lhe causara. Que ousadia! Provocar a perda de um tempo tão precioso para aquele que trabalhava. Afinal, não é o trabalho que permite ao homem constituir-se como tal? Não é ele que, desvirtuado, possibilita a produção da riqueza? Digo desvirtuado porque, essencialmente, o trabalho deveria possibilitar a subsistência humana e ponto. Naquele instante, todavia, não desejava encaminhar-me para uma reflexão filosófica. O que desejava era reconhecer o motivo que me fazia deixar de trabalhar.

Olhei para baixo em direção à rua. Nada vi à exceção do movimento corriqueiro que caracteriza uma cidade. De onde viria então, o ruído? Da imaginação? Atenciosamente continuei minha rápida procura. Eis que arteiramente um bando de maritacas saiu da copa de uma árvore em revoada. Encontrara o motivo do incômodo: maritacas! Aves que vivem em bandos na mata alta. Na mata alta não estavam porque o homem a ocupara. Encontravam-se sobre os galhos de uma árvore plantada no centro de uma praça chamando a atenção daqueles que, como eu, mais acostumados estavam com os ruídos urbanos e menos com os naturais. Que contradição! O homem, ser social, em pleno habitat idealizado por ele mesmo convidado é a retornar àquele outro natural.

Constatei, tão simplesmente, que maritacas em revoada existem não para incomodar, mas para naturalizar aquilo que de social há no homem. Para fazer com que ele se torne mais humano, pois, às vezes, o cotidiano embrutece.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

IDEB - Ano 2009

Foi divulgado no início deste mês o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica brasileiro, o IDEB. Este índice expõe o retrato da educação em nosso país combinando as taxas de aprovação das unidades de ensino informadas no Censo Escolar e as notas obtidas pelos alunos e alunas do Ensino Fundamental e Médio nas avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) por meio do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e da Prova Brasil. O indicador aponta certo avanço no sistema educacional como um todo, mas também onde os problemas fazem-se mais evidentes.

Para os municípios, se bem considerado, o IDEB deve ser um aliado para que diagnósticos sejam feitos e os padrões de qualidade elevados a partir de intervenções consistentes no contexto do processo de ensino-aprendizagem. É possível que cada um deles e cada unidade escolar que os compõem conheçam sua realidade quanto às taxas de aprovação e a proficiência de seus alunos e alunas em Língua Portuguesa e Matemática. Em especial, no caso da cidade de João Monlevade, os índices estabelecidos colocam-na numa posição de destaque para além da meta estabelecida pelo Ministério da Educação para o período e à frente de muitos outros municípios da sua região geográfica, do estado e do país. Todavia, deixa também a responsabilidade de se implementar uma política pública comprometida com sua elevação e com a garantia do direito de todos e de cada um ao aprender. Para tanto, devemos nos empenhar.

sábado, 3 de julho de 2010

Adélia Prado...

"O sonho encheu a noite
Extravasou pro meu dia
Encheu minha vida
E é dele que eu vou viver
Porque sonho não morre."