Por Fabrício Brandão

Por Fabrício Brandão

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O contador de histórias

O filme, “O contador de histórias”, de Luis Villaça, conta a emocionante história do ex-interno da FEBEM, Roberto Carlos Ramos, que, de figura taxada como irrecuperável, tornou-se um dos melhores contadores de histórias do mundo. Por meio de seu enredo verídico o filme leva-nos a refletir sobre todo um contexto sócio-afetivo que acaba por interferir decisivamente na formação daquela criança-adolescente. É nítido e comprovável aquilo que a própria teoria educacional já reconhece, a saber, que a afetividade é fundamental para o desenvolvimento de cada indivíduo, seja no campo da personalidade, seja no campo cognitivo.

Assistindo ao filme veio-me à cabeça um pensamento que não pude refutar. A relação próxima de uma pessoa com outra necessita estar presente no contexto educativo tal como na própria vida considerando o princípio da afetividade, porque o afeto forma na mesma medida em que a falta dele deforma. Ainda porque a formação só será completa quando ocorrer o princípio da responsabilização. Se aquele que conduz o processo educativo não se responsabilizar por quem está se formando, como educar?

Quem não assistiu “O contador de histórias”, assista! Em seu enredo há uma excelente oportunidade para se refletir e se emocionar. Assim como para se constatar que na força das relações abrem-se perspectivas formadoras e humanas. Nem tudo está perdido!

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