Por Fabrício Brandão

Por Fabrício Brandão

domingo, 28 de março de 2010

Para voltar

Para voltar há que se deixar pegadas.
Nenhum caminho pode ser refeito sem que hajam marcas sinalizando o retorno.
Para voltar há que se reconhecer a importância daquilo que em algum lugar permaneceu.
O ato de voltar significa incorporar ao presente aquilo que o originou em alguma medida.
O processo de volta, assim, não é um processo de retorno à realidade cristalizada ontem.
Mas um processo de incorporação desta realidade a uma realidade nova, já transformada pelo tempo.

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