Este é um espaço destinado ao livre pensar. As ideias só fluem mediante a manifestação do ócio e da necessidade de dar asas às perguntas que tão rotineiramente nascem. O cotidiano é uma escola e a escola insere-se nele. Scholé, então, passa a ser um espaço da reflexão. De temáticas escolares e cotidianas. Afinal, cotidiano e escola devem associar-se na exata medida em que associam-se homem e educação. Educação aqui compreendida como o maior instrumento a serviço da transformação.
Por Fabrício Brandão
Por Fabrício Brandão
sábado, 5 de dezembro de 2009
O valor da formação
O Homem é um sujeito que produz a história e se produz no mesmo momento em que se dá esta produção. Ele é sujeito histórico por natureza capaz de trabalho que, por isso, interfere na realidade desenvolvendo a sua própria capacidade de pensar e gerar conhecimento. Trabalho, realidade e conhecimento, são categorias que se interligam e se realizam através do homem enquanto aquele capaz de constituir-se como sujeito da reflexão e da ação. Assim, o formar-se vincula-se à necessidade natural do homem de apropriar-se da realidade que o cerca com um fim transformador. O valor da formação encontra-se aí. Ao formar-se o indivíduo assume consigo mesmo o compromisso de caminhar no sentido de se apropriar do conhecimento para poder melhor refletir sobre a realidade. O conhecimento configurar-se-ia assim, como o instrumento que possibilitaria o debruçar-se sobre a realidade para que ela se descortinasse. O processo de formação é inerente ao ser humano e, por ser processo, é contínuo e avança vida a fora, não restringindo-se aos bancos acadêmicos. O Homem, sujeito em construção, é também sujeito em formação, inconcluso e incompleto. Sujeito que, capaz de reflexão, procura completar-se refazendo caminhos que, por percorridos, precisam ser revistos como condição necessária para estabelecer-se transformações.
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