Por Fabrício Brandão

Por Fabrício Brandão

sábado, 6 de novembro de 2010

Neruda

Um de meus poetas favoritos é o chileno Pablo Neruda. Atualmente estou lendo sua Antología General e, em meio aos escritos, deparei-me com um poema que posto aqui por sua singeleza e significância. Para quem gosta, boa leitura!


SONETO LXIX

Tal vez no ser es ser sin que tú seas,
sin que vayas cortando el mediodía
como una flor azul, sin que camines
más tarde por la niebla y los ladrillos,

sin esa luz que llevas en la mano
que tal vez otros no verán dorada,
que tal vez nadie supo que crecía
como el origen rojo de la rosa,

sin que seas, en fin, sin que vinieras
brusca, incitante, a conocer mi vida,
ráfaga de rosal, trigo del viento,

y desde entoces, soy porque tú eres,
y desde entonces eres, soy y somos,
y por amor seré, serás, seremos.

          

Um comentário:

  1. Boa noite!



    Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
    Sê um arbusto no vale mas sê
    O melhor arbusto à margem do regato.
    Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
    Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
    E dá alegria a algum caminho.

    Se não puderes ser uma estrada,
    Sê apenas uma senda,
    Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
    Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
    Mas sê o melhor no que quer que sejas.
    Pablo Neruda

    AMO POESIA!

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