Este é um espaço destinado ao livre pensar. As ideias só fluem mediante a manifestação do ócio e da necessidade de dar asas às perguntas que tão rotineiramente nascem. O cotidiano é uma escola e a escola insere-se nele. Scholé, então, passa a ser um espaço da reflexão. De temáticas escolares e cotidianas. Afinal, cotidiano e escola devem associar-se na exata medida em que associam-se homem e educação. Educação aqui compreendida como o maior instrumento a serviço da transformação.
Por Fabrício Brandão
Por Fabrício Brandão
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Desfiz de "tantos" anos
Rubem Alves costuma afirmar que da idade nós desfazemos. Segundo ele, ninguém faz “tantos” anos e sim desfaz de “tantos” anos. Porque a idade representa o tempo que passou. Penso ser prudente concordar. Isso porque acredito que o tempo que nos é imposto, cronológico, é feito realmente do que passou. Daquilo que aconteceu e faz-se no presente por meio da lembrança e das marcas que acabam por estabelecer quem se é. Mas ele, o tempo, também é futuro. Futuro que constitui-se no exato momento em que se vive. Mesmo se considerar-se que ele, o futuro, poderá não se concretizar. O tempo que passa não volta, mas um outro tempo se nos apresenta adiante como possibilidade. Possibilidade de se fazer tudo igual ou diferente. De Ser igual ou Ser diferente. Desfazer do tempo, assim, é bom porque, desfazendo, tem-se a oportunidade de “arrumar o armário”. Aí está a grande oportunidade de renovação e mudança.
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