Por Fabrício Brandão

Por Fabrício Brandão

domingo, 30 de maio de 2010

O igual e o diferente

O ser humano é singular. Irrepetível na sua constituição enquanto pessoa. Não há um, igual. Todavia, apesar de ser único, por vezes, deseja ser igual. Talvez essa seja uma das maiores contradições que lhe é imposta. Desejar ser igual sendo diferente. Ser igual para ser aceito, ser igual para pensar parecido, ser igual para estar na moda. Esquece-se assim, que o que se tem de igual é exclusivamente sua diferença. Diferença que possibilita a aceitação e a convivência com o diverso. Que abre a perspectiva do múltiplo e do variado. Que faz da vida dinâmica e dialogada. O diferente possibilita a manifestação do consenso em meio ao discenso. O igual homogeiniza e emburrece. Estabelece relações superficiais e pouco ricas em experiência. Afasta a possibilidade da troca que permite nascer a novidade. Aproxima-se de concepções cristalizadas e distancia-se da perspectiva da mudança.

Sejamos, pois, diferentes! Agora, hoje e sempre!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente