Este é um espaço destinado ao livre pensar. As ideias só fluem mediante a manifestação do ócio e da necessidade de dar asas às perguntas que tão rotineiramente nascem. O cotidiano é uma escola e a escola insere-se nele. Scholé, então, passa a ser um espaço da reflexão. De temáticas escolares e cotidianas. Afinal, cotidiano e escola devem associar-se na exata medida em que associam-se homem e educação. Educação aqui compreendida como o maior instrumento a serviço da transformação.
Por Fabrício Brandão
Por Fabrício Brandão
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Fracasso escolar e condição social
Considera-se que todo ser humano é capaz de aprender, não havendo, assim, vínculo direto entre essa capacidade e a condição social dos indivíduos. Na sua iminência, o que cabe à escola é compensar as diferenças de origem e estabelecer uma prática educativa que garanta o direito à aprendizagem. Atrelar o fracasso escolar às diferenças sociais é negar que o homem, por natureza, é predisposto a aprender. Posicionamentos contrários não mais que ratificariam o caráter ideológico que vincula a capacidade cognitiva à origem social. Portanto, é vazio o discurso que relaciona o desenvolvimento intelectual à classe que o indivíduo pertence. Tal fato só viria a justificar uma ação pedagógica que não considera as especificidades de cada um e não reconhece as possibilidades que se apresentam durante o desenrolar do processo educativo.
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