Para voltar há que se deixar pegadas.
Nenhum caminho pode ser refeito sem que hajam marcas sinalizando o retorno.
Para voltar há que se reconhecer a importância daquilo que em algum lugar permaneceu.
O ato de voltar significa incorporar ao presente aquilo que o originou em alguma medida.
O processo de volta, assim, não é um processo de retorno à realidade cristalizada ontem.
Mas um processo de incorporação desta realidade a uma realidade nova, já transformada pelo tempo.
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