Este é um espaço destinado ao livre pensar. As ideias só fluem mediante a manifestação do ócio e da necessidade de dar asas às perguntas que tão rotineiramente nascem. O cotidiano é uma escola e a escola insere-se nele. Scholé, então, passa a ser um espaço da reflexão. De temáticas escolares e cotidianas. Afinal, cotidiano e escola devem associar-se na exata medida em que associam-se homem e educação. Educação aqui compreendida como o maior instrumento a serviço da transformação.
Por Fabrício Brandão
Por Fabrício Brandão
terça-feira, 24 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
Eu e a Filosofia
Perguntado se sou Filósofo, respondi:
- Não o sou! Aliás, se o papel do Filósofo é debruçar-se sobre a realidade lançando perguntas ao vento para que depois elas retornem acrescidas de outras, aí sim poderia sê-lo.
- Não o sou! Aliás, se o papel do Filósofo é debruçar-se sobre a realidade lançando perguntas ao vento para que depois elas retornem acrescidas de outras, aí sim poderia sê-lo.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Através do espelho
Quando o homem só enxerga a si próprio como a uma imagem refletida no espelho e não consegue ver do outro lado, torna-se impossível conhecer a si mesmo.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Caravanas do Orçamento Participativo
Neste último sábado iniciaram-se as Caravanas do OP da Prefeitura Municipal de João Monlevade. Com elas, os delegados eleitos terão a oportunidade de conhecer in loco as demandas apontadas nas plenárias onde estiveram presentes moradores dos bairros que compõem cada uma das cinco regionais do município. O Orçamento Participativo é uma boa oportunidade para se fortalecer a democracia e a participação popular no contexto da administração municipal, pois possibilita que o cidadão exponha suas reais necessidades apontando prioridades na realização de obras. Conhecer as várias realidades presentes no município é condição para se detectar problemas e se planejar suas respectivas soluções. É a administração, representada pelo poder executivo legitimamente constituído, indo ao encontro da população que é a principal beneficiária das políticas públicas.
domingo, 8 de agosto de 2010
Olhar e reparar
Por meio do olhar somos capazes de captar aquilo que dá forma à realidade, as imagens. Sobre imagens e olhares já escrevi um texto aqui mesmo neste blog e não precisarei delongar. Mas tudo nunca estará definitivamente acabado. Assim, li outro dia uma frase do José Saramago que muito me interessou. Ele escreveu, no seu livro Ensaio sobre a Cegueira, “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”. O que, de pronto, levou-me a estabelecer a distância que existe entre olhar e reparar. Enquanto olho, vejo, capto imagens, reconstituo aquilo que caracteriza o mundo real. Mas reparar é diferente. Reparar significa analisar e tirar conclusões daquilo que é visto. Às vezes se olha e não se repara. O olhar se coloca num estágio mais superficial, enquanto que o reparo num estágio de maior profundidade. Quando se olha tem-se a possibilidade de enxergar aquilo que é foco da visão como resultado da aparência. Quando se repara estabelece-se condições necessárias para se fazer analogias que permitirão chegar à essência daquilo que se está reparando. Desta maneira, acredito ser necessário se botar mais reparo nas coisas. Olhar só, talvez seja pouco!
sábado, 7 de agosto de 2010
(Des)ilusão
A toda ilusão corresponde, em igual medida, uma desilusão. Desiludir-se significa, assim, deixar de lado tudo aquilo que se mantinha presente no imaginário apenas por força do que de irreal se constituía. A desilusão não deve ser, portanto, encarada como um processo fim, mas como um processo meio. Pois é ela que permite o retorno ao mundo real, onde de fato tudo acontece e se caracteriza em forma e conteúdo.
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